terça-feira, 19 de outubro de 2010

Os bons e velhos tempos VS Modinha Atual

Bom, depois de longos 15 dias sem postar, meus dedos já me cobravam uma nova escrita. Brincadeiras à parte, vamos ao que interessa:

Segundo o site de pesquisa Winkipédia definição pra palavra música significa: “Uma forma de arte que constitui-se basicamente em combinar sons e silêncio”. Então vamos lá, se música é uma arte como podemos aceitar os "projetos de música” que estamos vendo no mercado? O fato é que venho através deste espaço questionar a nova juventude musical.


Há alguns anos, num passado não muito distante (para ser exato, nos anos 80), o Brasil passou por um período de grande produção no que se refere à música feita pela juventude e para a juventude. Dessa “safra” posso citar: Barão Vermelho, Engenheiros do Hawaii, Paralamas do Sucesso, RPM, Ultraje a Rigor, Biquini Cavadão, Titãs, Kid Abelha, Ira!, Nenhum de Nós, sem falar no monstruoso sucesso da Legião Urbana.



Não podemos deixar de destacar a importância de determinados compositores e interpretes que nos anos 60 e 70 contribuíram para criticar o regime vigente (ditadura militar) e mostrar a cara da juventude Chico Buarque de Holanda, Milton Nascimento, Caetano Veloso, Rita Lee etc.

Pois bem, agora que nos lembramos do passado, vamos nos deprimir vendo o presente: Calypso, Restart, Chimarruts, Sorriso Maroto, Luan Santana, banda Cine e Fresno.


Lógico que ainda existem bandas boas no mercado atual, mas muitas não conseguem espaço na mídia. Antigamente as bandas faziam músicas por prazer; as de hoje, fazem visando somente o lucro no mercado. Isso é um ponto negativo no cenario músical. Visam muito o lado financeiro e esquecem-se de compor uma música que deixe uma mensagem. Antigamente as letras diziam, criticavam…
Por causa de suas composições, na época da ditadura, muitos compositores foram exilados, expulsos do Brasil. Mas mesmo com a ditadura os músicos não deixavam de expor suas letras criticando o governo.
Hoje em dia qualquer Thã Thã Thã é considerado música. Sei que vou ser muito criticado aqui por esse post criticando essa nova fornada de bandas nacionais, mas estamos abertos a dialogar, pois esse é o foco do Opinião Inestimável.


(Rodrigo Vieira)

Um comentário:

Anônimo disse...

Olá!
Gostei muito da maneira como expôs o tema, mas queria ressaltar que há muitos outros pontos a serem vistos, existem outras razões para a música de hoje não ter tanta qualidade quanto antigamente. Deve-se olhar também o contexto em que vivemos, o mundo não exige coisas tão elaboradas, os jovens de hoje não buscam mais tanto crítica social.