sábado, 26 de maio de 2012

Maquiagem na academia? Oi?



Olá a todos, tudo joia com vocês?
Hoje vou falar de um assunto polêmico. Quem gosta de ver tutoriais de beleza na internet sabe que, às vezes, podem surgir alguns um tanto quanto “estranhos”. Eu mesma xeretando pela web encontrei alguns com o título “Maquiagem na academia”.
Isso mesmo, senhores e senhoras: maquiagem na academia. Aquele lugar que faz você suar até a alma, mas que levanta, nem que seja um pouco, seu bumbum, te ajuda a emagrecer e assim ter saúde. Eu adoro, vou todo dia!
Olhando os tutoriais, as makes são até bem simples, corretivo, pó, blush, rímel e um gloss ou lip balm. Tá, tudo bem, mas em que momento minha pele vai respirar, me diz? Enquanto está malhando, sua pele libera muito líquido pelas glândulas sudoríparas, responsáveis pelo suor. Se elas estiverem entupidas de pó, corretivo, sei lá mais o quê, isso causará muitas espinhas no seu rosto.
O bacana é você ir com a pele limpa e fresquíssima. No máximo, passe uma manteiga de cacau nos lábios, se eles forem muito ressecados. Ao sair de lá, lave seu rosto e passe um bom tônico adstringente, se você tiver. Só passe maquiagem no seu rosto após o exercício.



Numa academia, você deve estar preocupada em fazer os exercícios corretamente, em estar com roupa e tênis adequados e confortáveis e em se hidratar tomando muita água. E não preocupada com aquela maquiagem nojenta escorrendo pelo rosto, sujando sua toalhinha e todo o resto, né?
Mas todo este tema me leva a outro questionamento? Que mundo é este que as pessoas não se reconhecem sem maquiagem? Que precisam passar tudo quanto é coisa para ir ali, na padaria?
Eu amo me maquiar, acho sim que as pessoas se sentem mais bonitas quando estão maquiadas e é muito gostoso o processo da maquiagem. Mas não devemos nos tornar tão dependentes disso, a ponto de falarmos “não quero que ninguém me veja de cara lavada”. A maquiagem deve sim nos ajudar a nos sentirmos lindas, mas não deve nos fazer sentirmos horrorosas sem ela. Maquiagem deve ser uma diversão e não uma obrigação.
Fujamos da linda fantasia (ou não) de acharmos que vivemos no mundo das novelas onde todo mundo é lindo e maquiado 100% do tempo, até para dormir. Novelas são claramente uma fuga da realidade. Na vida real, se dormirmos com maquiagem, borraremos o travesseiro inteiro, teremos cílios postiços grudados nos nossos cabelos, a nossa cara estourará de espinhas de um dia pro outro e as remelas dobrarão (e terão cores ainda por cima, blergh)...



Minha opinião é a seguinte, mesmo que esta maquiagem seja ultraleve e à prova d’água, eu sou contra o uso de maquiagem na academia. Além de fazer mal à saúde, submete a pessoa a acreditar no conto de fadas novelístico, que não a fará mais feliz.
Para todos, um super beijo e fiquem com Deus.


Por Karen Antonieta

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Qual o significado histórico (ou quais os significados históricos) do 13 de maio?

A assinatura da Lei Áurea de 13 de maio de 1988, que extinguiu a escravidão negra no Brasil (a escravidão indígena já havia sido proibida no século em 1755 na administração de Marquês de Pombal), pode ser entendida como desfecho de um processo abolicionista que começou muito antes.
Durante os séculos de escravidão no Brasil vários políticos, intelectuais e religiosos se posicionaram contra a escravidão (embora a Igreja Católica, na maior parte do tempo, não tenha se manifestado publicamente contra a escravização de negros).
Muitos movimentos e rebeliões durante os períodos colonial e imperial também questionaram, em algum momento, a escravidão como: a Conjuração Baiana (1798), a Confederação do Equador (1824) e a Revolta dos Malês (1835).


(Documento de compra e venda de escravos)
Os próprios negros escravizados, apesar das difíceis condições em que viviam, criaram várias formas de lutar e resistir à escravidão, uma das mais significativas e comentadas foram as fugas para quilombos, que eram povoados/ comunidades formadas por escravos fugidos (negros e indígenas) e outros pessoas que precisavam de abrigo.
Após a Independência do Brasil a crítica à escravidão por parte de políticos, intelectuais e artistas (alguns negros) aumentou. Alguns questionavam a escravidão por questões morais, outros indicavam que a escravidão mostrava o atraso da economia brasileira (a maioria dos países do ocidente já havia extinguido formalmente a escravidão).
Uma série de leis abolicionistas foi aprovada ao longo do século XIX:
- Lei Eusébio de Queirós (1850), que extinguia o Tráfico Atlântico de escravos;
- Lei do Ventre Livre (1871), que declarava livre os filhos de mulher escrava nascidos desde a data da lei;
- Lei do Sararaiva-Cotegibe ou Lei dos Sexagenários (1885), garantia liberdade aos escravos com mais de 60 anos de idade.
Esse conjunto de leis, a intensificação da fuga para os quilombos durante as últimas décadas do século XIX e o apoio à causa abolicionista de nomes importantes como Rui Barbosa, Joaquim Nabuco, José do Patrocínio e Castro Alves fez com a abolição se tornasse quase inevitável na década de 1880.
Em 13 de maio de 1888, o governo imperial rendeu-se às pressões e a princesa Isabel de Bragança assinou a lei Áurea, que extinguiu a escravidão no Brasil. A decisão desagradou aos fazendeiros, que exigiam indenizações pela perda de "seus bens". Como não as conseguiram, aderiram ao movimento republicano.
O fim da escravatura, porém, não melhorou a condição social e econômica dos ex-escravos. Sem formação escolar ou uma profissão definida, para a maioria deles a simples emancipação jurídica não mudou sua condição subalterna nem ajudou a promover sua cidadania ou ascensão social. Ainda hoje, a população negra no Brasil luta pelo fim do racismo (uma “herança” da escravidão no Brasil) e por direitos iguais.
Assim, a libertação dos escravos negros no Brasil em 13 de maio de 1888 não deve ser lembrada como um “ato de bondade” da princesa Isabel, nem como um ato isolado. Ela fez parte de um conjunto de lutas pelo abolicionismo e deve ser lembrada como mais um momento das lutas da população afrodescendente no Brasil. Lembrar o 13 de maio é lembrar-se dessas lutas e se comprometer com o combate ao racismo e a todas as formas de discriminação.


(Reparem como o texto da lei é simples e não oferece nenhuma "compensação" aos ex-escravos:
"Declara extinta a escravidão no Brasil:
A Princesa Imperial Regente, em nome de Sua Majestade o Imperador, o Senhor D. Pedro II, faz saber a todos os súditos do Império que a Assembleia Geral decretou e ela sancionou a lei seguinte:
Art. 1.º: É declarada extinta desde a data desta lei a escravidão no Brasil.
Art. 2.º: Revogam-se as disposições em contrário.")


Bom, sugiro aos/às estudantes da E. M. Albertina Alves do Nascimento que comentem o texto e contribuam para explicar alguns termos e leis que aparecem no texto. Que tal pesquisar e comentar mais sobre as leis abolicionistas? Ou fazer uma pequena biografia de algum dos abolicionistas? Ou, então, falar sobre um quilombo? Bom trabalho…

quarta-feira, 2 de maio de 2012

“Eu presto atenção no que eles dizem, mas eles não dizem nada”.

Parece que já está virando rotina: os brasileiros sofrem nas mãos de políticos e tudo cai no esquecimento. Mensalão, corrupção, dinheiro na cueca, envolvimento com bicheiros, entre outros fatos, acontecem e, pouco depois, caem no esquecimento do povo. Mas porque na Europa é diferente do Brasil? No Brasil, os próprios políticos investem capital nas eleições ( ou conseguem financiamento de empresários) e depois tomam (do dinheiro do povo) com impostos e correção! Na Europa, o povo gera o povo financia a campanha e depois cobra retorno! No congresso dizem que no Brasil pode vir a acontecer um financiamento publico, vamos aguardar e ver aonde termina
Pois bem, época de eleições chegando, começa sempre aquele blá blá blá, aquele promete e não cumpre. Estamos às vésperas de eleição municipais pra vereador e prefeito. Mas quando podemos confiar? Quase nunca! Essa é a mais triste e dura realidade, sempre tem uma esperança no coração de cada brasileiro, pode ser um simples pensamento de um boçal ou simplesmente a esperança de pessoas simples de coração! É muito fácil ir adiante e esquecer que a coisa toda está errada, tudo cai no esquecimento, mas vivemos esperando um dia em que o país vivera grande mudança! Como é véspera de eleição de prefeito e vereador, esperamos uma mudança principalmente em nossa área, Contagem/BH e regiões. Mas infelizmente estamos longe demais das capitais, mais perto de um velho mundo do que de um mundo novo. Mas creio que lá no fim do túnel vem uma mudança (pelo menos pra nossa região), vamos deixar de ser uma cidade ingênua, na qual caímos em conto do vigário. Eu abraço Contagem, abrace você também! Abraçar votando certo, cobrando as pessoas certas e não deixe que uma ou algumas notas de R$ 100 comprem seu voto. Os 100 reais ganhados hoje podem ser os R$ 300 que você gastará amanhã com conserto de veículo que danificou com a rua esburacada! Abrace Contagem, podemos sim acreditar e melhorar Contagem! Melhorar votando certo, analisando a vida do candidato, ver se o plano de trabalho coincide com a natureza do cargo.
Pense!

Ps: Rodrigo Vieira