FESTA DE QUEM FICOU EM BH

Com a Arena do Jacaré ocupada só por cruzeirenses, devido a um acordo entre os clubes, quem não pode ir ao jogo à Arena do Jacaré e ficou torcendo em Belo Horizonte (Torcida do Atlético), foi quem comemorou.

Cruzeiro x Atlético

Com o time unido, o Atlético entrou para o clássico como se fosse uma decisão, mas passou por maus momentos, Cruzeiro saiu na frente aos 19 minutos do primeiro tempo, com Wellington Paulista. A reação atleticana veio rapidamente, Diego Tardelli virou o jogo com dois gols em três minutos. Primeiro, cobrando pênalti que Léo fez em Werley, e depois pegando rebote de um chute que ele mesmo havia tentado e que Fabio rebateu. Logo o Cruzeiro tentou o empate, mas parou duas vezes em boas intervenções do goleiro Renan Ribeiro. Aos 35 minutos, Henrique chegou a acertar a trave alvinegra. O mesmo volante foi quem, no início do segundo tempo, conseguiu a igualdade, aproveitando passe de Pablo. O resultado já era ótimo para o Atlético que jogava diante da torcida adversária, mas Tardelli voltou a resolver. Ele recebeu um passe na área, girou e bateu no canto direito de Fábio para voltar a colocar o Atlético-MG na frente. O time alvinegro ganhou folga no placar aos 26 minutos, depois que Neto Berola recebeu na área, limpou a jogada e bateu para o gol.
A cinco minutos do fim do tempo regulamentar, Gil descontou para o Cruzeiro, que ficou muito perto do quarto gol com Wellington Paulista, que cabeceou na trave uma ótima chance aos 42 minutos. No fim, o jogo termina com uma chuva de gols, 4 a 3, uma tempestade para o cruzeiro de lavar a alma do atlético.



Resumo

Com a Arena do Jacaré ocupada só por cruzeirenses, a torcida azul “caiu em cima” dos jogadores do Atlético, principalmente de Leonardo Silva antigo jogador do grupo celeste. O jogo foi bem disputado e realmente o Cruzeiro esteve mais perto de marcar gols, mas apesar de maior posse de bola, várias das investidas cruzeirenses paravam em um dos destaques do jogo Renan Ribeiro (goleiro do atlético) e outras, na trave.
Já do outro lado, as investidas do Atlético se tornaram fatais devido a grande lentidão dos defensores cruzeirenses. Os árbitros foram bem, apesar de cometerem 2 erros que poderiam mudar a história do clássico:

1° erro: Os árbitros marcaram impedimento em um lance onde Neto Berola (do Atlético) saiu na cara de Fábio, assim beneficiando o Cruzeiro.

2° erro: Os árbitros não marcaram um pênalti claro no final do jogo, o mesmo sofrido por Roger (do Cruzeiro), assim beneficiando o Atlético.


Bem, independente dos erros de arbitragem, das bolas na trave, a tarde era mesmo de Diego Tardelli, que havia dito durante a semana que gostaria de fazer três gols, assim como Obina fez no último clássico, pelo Campeonato Brasileiro do ano passado. E seu desejo foi realizado, Diego Tardelli se movimentou bastante, dando muito trabalho à defesa cruzeirense e fez três gols na vitória do Galo por 4 a 3, e mostrou que no Clube Atlético Mineiro, ele é o galo forte vingador.



(Tardelli provocando a torcida do Cruzeiro em uma das suas comemorações, simulando o ato de passar maquiagem.)




Informações da partida
Público: 9.793 pagantes. Renda: R$ 267.256,88. Cartões amarelos:Léo , Wellington Paulista, Fábio, Léo, Gil (Cruzeiro); Diego Tardelli, Leandro, Serginho, Leonardo Silva (Atlético-MG). Cartão vermelho: Diego Tardelli, no final da partida.
Confronto: segunda rodada do Campeonato Mineiro. Data: 12/02/2011. Horário: 17h (de Brasília). Árbitro: Cleison Veloso.
Gols: Wellington Paulista (Cruzeiro), aos 19 minutos do primeiro tempo; Diego Tardelli (Atlético-MG), aos 25 e aos 27 do primeiro tempo; Henrique (Cruzeiro), aos quatro do segundo tempo; Diego Tardelli, aos seis do segundo tempo; Neto Berola (Atlético-MG), aos 26 do segundo tempo; Gil (Cruzeiro), aos 40 do segundo tempo.

(Douglas Costa)